PRINCIPAIS TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
Este trabalho é fruto de uma
pesquisa realizada pelos alunos Adimar Silva, Alair
Martins, Renato Oliveira e Victor Cavalcante Neto, sob a Coordenação do Prof. Fábio
Gonçalves.
ROTEIRO
GERAL
Item
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Tópico
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Página
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01
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Teoria
Comportamental
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03
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02
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Teoria
do Desenvolvimento Organizacional
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04
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03
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Teoria
da contingência
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05
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04
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Teoria Burocrática
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06
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05
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Teoria
Neoclássica
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09
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06
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Teoria dos Sistemas
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12
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07
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Teoria
das Relações Humanas
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17
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08
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Teoria Clássica
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19
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09
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Teoria Estruturalista
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22
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10
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Referências bibliográficas
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24
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01
- Teoria Comportamental
Teoria Comportamental: Marca a mais
profunda influência das ciências do comportamento na administração. Todo
indivíduo é um tomador de decisão, baseando-se nas informações que recebe do
seu ambiente,
processando-as de acordo com suas convicções e assumindo atitudes, opiniões e
pontos de vista em todas as circunstâncias. A organização neste sentido é vista
como um sistema de decisões. A teoria comportamental (ou Teoria Behaviorista)
da Administração trouxe uma nova concepção e um novo enfoque dentro da teoria
administrativa: a abordagem das ciências do comportamento (behavior sciences
approach), o abandono das posições normativas e prescritivas das teorias
anteriores( Teorias Classica, das Relações Humanas e da Burocracia) e a adoção
de posições explicativas e descritivas. A ênfase permanece nas pessoas, mas
dentro do contexto organizacional mais amplo. Para muitos,
representa a aplicação da Psicologia Organizacional à
Administração. Surgiu em 1947, com o livro O Comportamento Administrativo, de
Herbert Alexander Simon que dá início da Teoria das Decisões e críticas às
Teorias Clássica e das Relações Humanas - iniciando a Teoria Comportamental.
Outro aspecto importante da Teoria Comportamental é o Processo Decisorial. A
organização neste sentido é vista como um sistema de decisões.
A idéia
de um tomador de decisões, dentro de uma racionalidade limitada pela escassez
de informações que pode obter e se processar, conduz ao conceito do homem
administrativo, que se comporta buscando soluções satisfatórias e não soluções
ótimas.
Nas organizações existem
sempre conflitos entre os objetivos individuais e os objetivos organizacionais.
Na medida em que as organizações pressionam para alcançar os seus objetivos,
elas privam os indivíduos da satisfação de seus objetivos pessoais, e
vice-versa.
O
administrador precisa conhecer os mecanismos motivacionais para poder dirigir
adequadamente as pessoas. Maslow apresentou a teoria da motivação,
segundo a qual as necessidades humanas estao organizadas e dispostas em níveis,
numa hierarquia de importância e de influência:
- Necessidades Fisiológicos
- Necessidades de Segurança
- Necessidades Sociais (afeto)
- Necessidades de Estima (status)
- Necessidades de Auto-realização
Por fim,
uma extensa apreciação crítica a respeito da Teoria Comportamental na
Administração como uma tentativa de balanço de suas contribuições e suas
limitações mostra sua profunda influência na teoria administrativa.
Sua ênfase são as pessoas e seus principais enfoques são estilos de
administração, teoria das decições e integração dos objetivos organizacionais e
individuais. Teria Comportamental é a corrente baseada psicologia
organizacional e que redimensiona e atualiza os conceitos da Teoria das
Relações Humanas.
02
- Teoria do Desenvolvimento Organizacional
Teoria
do Desenvolvimento Organizacional (D.O): são as mudanças que ocorrem dentro de
uma organização. Segundo essa teoria aberta, democrática e participativa, as
organizações devem se voltar mais às pessoas do que às técnicas e recursos para
conseguir uma maior capacidade de realizar as mudanças necessárias ao
desenvolvimento organizacional.
Conceito
de Desenvolvimento
A
tendência natural de toda organização é crescer e desenvolver-se. O
desenvolvimento é um processo lento e gradativo que conduz ao exato
conhecimento de si próprio e à plena realização de suas potencialidades. A
eficiência da organização relaciona-se indiretamente com sua capacidade de
sobreviver, de adaptar-se, de manter sua estrutura e tornar-se independente da
função particular que preenche. A fim de que uma organização possa alcançar um
certo nível de desenvolvimento, ela pode utilizar diferentes estratégias de
mudança:
1.
Mudança evolucionária: quando a mudança de uma ação para outra que a substitui
é pequena e dentro dos limites das expectativas e dos arranjos do status quo
(lenta, suave)
2.
Mudança revolucionária: quando a mudança de uma ação para a ação que a
substitui contradiz ou destrói os arranjos do status quo (rápida, intensa, brutal)
3.
Desenvolvimento sistemático: os responsáveis pela mudança delineiam modelos
explícitos do que a organização deveria ser em comparação com o que é, enquanto
aqueles cujas ações serão afetadas pelo desenvolvimento sistemático estudam,
avaliam, e criticam o modelo de mudança, para recomendar alterações nele,
baseados em seu próprio discernimento e compreensão. Assim as mudanças
resultantes traduzem-se por apoio e não por resistências ou ressentimentos.
O Desenvolvimento Organizacional é
uma resposta da organização às mudanças. É um esforço educacional muito
complexo, destinado a mudar atitudes, valores, comportamentos e a estrutura da
organização, de tal maneira que esta possa se adaptar melhor às novas
conjunturas, mercados, tecnologias, problemas e desafios que estão surgindo em
uma crescente progressão. O Desenvolvimento Organizacional visa a clara
percepção do que está ocorrendo nos ambientes interno e externo da organização,
a análise e decisão do que precisa ser mudado e a intervenção necessária para
provocar a mudança, tornando a organização mais eficaz, perfeitamente adaptável
às mudanças e conciliando as necessidades humanas fundamentais com os objetivos
e metas da organização.
A Cultura
Organizacional repousa sobre um sistema de crenças e valores, tradições e
hábitos, uma forma aceita e estável de interações e de relacionamentos sociais
típicos de cada organização. A cultura de uma organização não é estática e
permanente, mas sofre alterações ao longo do tempo, dependendo de condições
internas ou externas. Algumas organizações conseguem renovar constantemente sua
cultura mantendo a sua integridade e personalidade, enquanto outras permanecem
com sua cultura amarrada a padrões antigos e ultrapassados.A única maneira
viável de mudar uma organização é mudar a sua cultura, isto é, os sistemas
dentro dos quais as pessoas vivem e trabalham.Além da cultura organizacional,
os autores do D.O. põem ênfase no clima organizacional, que constitui o meio
interno de uma organização, a atmosfera psicológica característica em cada
organização. O clima organizacional está intimamente ligado ao moral e à
satisfação das necessidades humanas dos participantes. O clima pode ser
saudável ou doentio, pode ser quente ou frio, pode ser negativo ou positivo,
satisfatório ou insatisfatório, dependendo de como os participantes se sentem
em relação à sua organização. Sua ênfase são as pessoas e seus princiapais
enfoques são mudança organizacional planejada e abordagem de sistema aberto.
03 - Teoria da
contingência
Teoria
da contingência: enfatiza que não há nada de absoluto nas organizações ou na teoria administrativa. Tudo é relativo. Tudo depende. A
abordagem contigencial explica que existe uma relação funcional
entre as condições do ambiente e as técnicas administrativas apropriadas para o
alcance eficaz dos objetivos da organização. As variáveis ambientais são variáveis
independentes, enquanto as técnicas administrativas são variáveis dependentes
dentro de uma relação funcional.
É
diferentes de todas as teorias da Administração, pois além de considerar as
contribuições das diversas teorias anteriores, consegue coordenar os princípios
básicos da Administração como: as tarefas, a estrutura, as pessoas, a
tecnologia e o ambiente.
Dentro de seu estado, as teorias administrativas anteriores são colocadas à
prova, sua conclusões são confirmadas (cada uma de acordo com sua época,
necessidade, ambiente, interação, compatibilidade, etc.), atualizadas,
ampliadas, integradas dentro de uma abordagem mais complexa, permitindo assim
uma visão conjunta, abrangente com maior maleabilidade e adaptação para cada
organização e para a Administração como um todo. A abordagem contingencial
mesmo tendo analisado outras escolas como a Teoria Clássica ou a Teoria de
Sistemas, aceitou suas premissas básicas, mas adaptou-as a outros termos, pois,
nela nada é absoluto ou universalmente aplicável. Tudo é composto de variáveis
sejam situacionais, circunstanciais, ambientais, tecnológicas, econômicas;
enfim diferem em diferentes graus de variação. De todas as Teorias
Administração, a abordagem contingencial enfoca as organizações de dentro para
fora colocando o ambiente como fator primordial na estrutura e no comportamento
das organizações. De um lado o ambiente oferece oportunidades e recursos, de
outro impões coações e ameaças à organização. É neste ponto que a tecnologia
torna-se também uma variável importante para o ambiente. Dela depende os
conceitos de oportunidades fora da organização como dentro da organização já
que interfere na coerência dos membros internos da organização para obter e
adaptar a coesão com características externas do ambiente. Cada organização requer
sua própria estrutura organizacional dependendo das características de seu
entorno e de sua tecnologia. Assim, para a teoria da Contingência, os dois
grandes desafios para as organizações modernas são o ambiente e a tecnologia. A
partir da teoria da Contingência, a variável tecnológica passou a assumir um
importante papel na teoria administrativa. Em resumo, a tecnologia
provavelmente será um fator para a terceira revolução industrial, aliada ao
ambiente e a forma como as organizações e a própria Administração saberão
utilizar e adaptar estes dois importantes fatores face à globalização de todos
os conceitos organizacionais. É neste âmbito que a teoria da Contingência tem
muito ainda a ser estudada e atualizada confirmando que a Administração deve
muito a seus conceitos e há muito que adaptar-se a estudos cada vez mais
complexos para o êxito dela própria.
A relação
funcional entre as variáveis independentes e dependentes não implica que
haja uma relação de causa-e-efeito, pois a administração é ativa
e não passivamente dependente na prática da administração contingencial.
O reconhecimento, diagnóstico e adaptação à situação são certamente
importantes, porém, eles não são suficientes. As relações funcionais
entre as condições ambientais e as práticas administrativas devem ser
constantemente identificadas e especificadas.
A Teoria contingencial nasceu a
partir de uma série de pesquisas feitas para verificar quais os modelos de
estrutura organizacionais mais eficazes em determinados tipos de indústrias.
Essas pesquisas e estudos foram contingentes na medida em que procuravam
compreender e explicar o modo pelo qual as empresas funcionavam em diferentes
condições. Estas condições variam de acordo com o ambiente ou contexto que as
empresas escolheram como seu domínio de operações. Em outras palavras, essas
condições são ditadas de acordo com o seu ambiente externo. Essas contingências
externas podem ser consideradas como oportunidades ou como restrições que
influenciam a estrutura e os processos internos das organizações. Pesquisas
foram realizadas na década de 1960 sobre a relação entre modelos de estruturas
organizacionais e a eficácia em determinados tipos de indústria. Sua ênfase da
Teoria da contingência é o ambiente e seus principais enfoques são análise
ambiental e e abordagem de sistema aberto. Teoria da Contingência e a corrente
mais recente que parte do princípio de que a Administração é relativa e
sitacional, isto é, depende de circunstâncias ambientais e tecnológicas da
organização.
04-Teoria Burocrática
Origens
A Teoria da Burocracia desenvolveu-se dentro da administração ao redor dos anos
40, principalmente em função dos seguintes aspectos:
1
- A fragilidade e parcialidade tanto da Teoria Clássica como da Teoria das
Relações Humanas, que não possibilitam uma abordagem global, integrada e
envolvente dos problemas organizacionais;
2
- a necessidade de um modelo de organização racional capaz de caracterizar
todas as variáveis envolvidas, bem como, o comportamento dos membros dela
participantes, é aplicável não somente à fábrica, mas a todas as formas de
organização humana e principalmente às empresas;
3
- o crescente tamanho e complexidade das empresas passam a exigir modelos
organizacionais bem mais definidos;
4
- o ressurgimento da Sociologia da Burocracia, a partir da descoberta dos
trabalhos de Max Weber, o seu criador.
Segundo
essa teoria, um homem pode ser pago para agir e se comportar de certa maneira
preestabelecida, a qual lhe deve ser explicada, muito minuciosamente e, em
hipótese alguma, permitindo que suas emoções interfiram no seu desempenho. A
Sociologia da Burocracia propôs um modelo de organização e os administradores
não tardaram em tentar aplicá-los na prática em suas empresas. A partir daí,
surge a Teoria da Burocracia na Administração.
Então
a burocracia é uma forma de organização, que se baseia na racionalidade, isto
é, na adequação dos meios aos objetivos (fins) pretendidos, a fim de garantir a
máxima eficiência possível no alcance dos objetivos.
Weber
identifica três fatores principais que favorecem o desenvolvimento da moderna
burocracia:
- O
desenvolvimento de uma economia monetária: Na Burocracia, a moeda assume o
lugar da remuneração em espécie para os funcionários, permitindo a
centralização da autoridade e o fortalecimento da administração
burocrática;
- O
crescimento quantitativo e qualitativo das tarefas administrativas do
Estado Moderno;
- A
superioridade técnica – em termos de eficiência – do tipo burocrático de
administração: serviu como uma força autônoma para impor sua prevalência.
O
desenvolvimento tecnológico fez as tarefas administrativas tenderem ao
aperfeiçoamento para acompanhá-lo. Assim, os sistemas sociais cresceram em
demasia, as grandes empresas passaram a produzir em massa, sufocando as
pequenas. Além disso, nas grandes empresas há uma necessidade crescente de cada
vez mais se obter um controle e uma maior previsibilidade do seu funcionamento.
Segundo
o conceito popular, a burocracia é visualizada geralmente como uma empresa,
repartição ou organização onde o papelório se multiplica e se avoluma,
impedindo as soluções rápidas e eficientes. O termo é empregado também com o
sentido de apego dos funcionários aos regulamentos e rotinas, causando
ineficiência à organização. O leigo passou a dar o nome de burocracia aos
defeitos do sistema.
Entretanto
para Max Weber a burocracia é exatamente o contrário, é a organização eficiente
por excelência e para conseguir esta eficiência, a burocracia precisa detalhar
antecipadamente e nos mínimos detalhes como as coisas devem acontecer.
É
uma organização ligada por normas e regulamentos previamente estabelecidos por
escrito. É baseada em legislação própria que define com antecedência como a
organização deve funcionar.
- São
escritas.
- Procuram
cobrir todas as áreas da organização.
- É
uma estrutura social racionalmente organizada.
- Conferem
às pessoas investidas da autoridade um poder de coação sobre os
subordinados e também os meios coercitivos capazes de impor a disciplina.
- Possibilitam
a padronização dentro da empresa.
A
burocracia é uma organização ligada por comunicação escrita. Todas as ações e
procedimentos são feitos por escrito para proporcionar a comprovação e
documentação adequadas.
A
Burocracia é uma organização que se caracteriza por uma sistemática divisão do
trabalho. Esta divisão do trabalho atende a uma racionalidade que é adequada ao
objetivo a ser atingido, ou seja, a eficiência da organização, através de:
- aspecto
funcional da burocracia;
- divisão
sistemática do trabalho, do direito e do poder;
- estabelecimento
das atribuições de cada participante;
- cada
participante passa a ter o seu cargo específico, suas funções específicas
e sua área de competência e de responsabilidade;
- cada
participante sabe qual é a sua capacidade de comando sobre os outros e
quais os limites de sua tarefa;
- as
incumbências administrativas são altamente diferenciadas e especializadas.
- Rapidez nas decisões, pois, cada
um conhece o que deve ser feito, por quem e as ordens e papéis tramitam
através de canais preestabelecidos;
- Univocidade
de interpretação garantida pela regulamentação específica e escrita. A
informação é discreta, já que é passada apenas a quem deve recebê-la;
- Uniformidade
de rotinas e procedimentos que favorece a padronização, redução de custos
e de erros, pois os procedimentos são definidos por escrito;
- Continuidade
da organização através da substituição do pessoal que é afastado;
- Redução
no nível de atrito, entre as pessoas, pois cada funcionário conhece aquilo
que é exigido dele e quais os limites entre suas responsabilidade e as do
outro;
- Constância,
pois os mesmos tipos de decisão devem ser tomados nas mesmas
circunstâncias;
- Subordinação
dos mais novos aos mais antigos dentro de uma forma estrita e bem
conhecida, de modo que o supervisor possa tomar decisões que afetam o
nível mais baixo;
- Confiabilidade,
pois o negócio é conduzido de acordo com regras conhecidas. As decisões
são previsíveis e o processo decisório elimina a discriminação pessoal;
- Benefícios
sob o prisma das pessoas na organização, pois a hierarquia é formalizada,
o trabalho é dividido entre as pessoas de maneira ordenada, as pessoas são
treinadas para se tornarem especialistas em seus campos As pessoas podem
fazer carreira na organização em função de seu mérito pessoal e
competência técnica.
A Burocracia
é baseada em
- Caráter
legal das normas
- Caráter
formal das comunicações
- A
impessoalidade no relacionamento
- A
divisão do trabalho
- Hierarquização
de autoridade
- Rotinas
e procedimentos.
- Competência
técnica e mérito
- Especialização
da administração
- Profissionalização
- Previsibilidade
do funcionamento
Máxima
eficiência da organização:
- uma
organização é racional se os meios mais eficientes são escolhidos para a
implementação das metas,
- a
racionalidade funcional é atingida pela elaboração – baseada no
conhecimento cientifico – de regras que servem para dirigir, partindo de
cima, todo comportamento de encontro à eficiência.
Weber
usa o termo burocratização em um sentido mais amplo, referindo-se também às
formas de agir e de pensar que existem não somente no contexto organizacional,
mas que permeiam toda a vida social.
05 - Teoria Neoclássica
A teoria neoclássica das
organizações desenvolveu-se como uma
reação às suposições estruturais e mecanicistas da teoria clássica da
organização. Seu foco está nos aspectos humanos da organização: grupo informal,
os padrões individuais de interação e a dinâmica da organização informal.
FUNCIONALISMO:
O PONTO DE VISTA NEOCLÁSSICO & SISTEMAS
Os conceitos discutidos anteriormente
com respeito a teoria clássica da organização foram modificados e não
abandonados pelos neoclássicos. Por exemplo, o conceito de funcionalismo e a
especialização do trabalho a que ele está associado foram modificados, para
levar em consideração os sentimentos de grupo associados a essas funções.
Exploraram-se problemas de conflitos intergrupais e, para superar esses
problemas, propuseram-se meios baseados nas idéias de padrões de influência de
grupo e nas posições de autoridade de membros individuais do grupo. O próprio
conceito de autoridade foi modificado.
A abordagem clássica à autoridade sugere que ela é dada à
pessoa que ocupa uma posição particular, criada pela gerência superior, quando
a autoridade associada a essa posição é estabelecida. Os neoclássicos, por sua
vez, irão sugerir que a autoridade não pode ser arbitrariamente transferida, pela
gerência superior, a uma posição particular e produzir resultados eficazes.
Embora tal modificação da teoria clássica represente uma visão realista da
dinâmica da organização, ela não é endereçada à questão mais fundamental:
Deveria o funcionalismo ser substituído por uma construção alternativa que
tivesse a capacidade inerente de integrar as atividades, em vez de separá-las,
e reduzir com isso a causa fundamental dos conflitos intergrupais? Essa questão
é levantada por aqueles que defendem uma abordagem de sistêmicas. A abordagem
de sistemas oferece uma alternativa significante à teoria clássica, e não
simplesmente uma modificação de interpretação, proposta pelos neoclássicos, que
aceitam fundamentalmente como um dado a estrutura clássica.
FAIXA
DE CONTROLE: PONTO DE VISTA NEOCLÁSSICO & SISTEMAS
A abordagem clássica ao conceito de
faixa de controle apresenta um dilema estrutural. Se a faixa de controle é
muito pequena, o resultado será, supostametne, uma melhoria na supervisão, mas
resultará em troca uma organização alta, com muitos níveis hierárquicos. Os
problemas associados a isso são um número excessivo de posições de supervisão,
burocracia, canais enfadonhos de comunicação e assim por diante. O
estabelecimento de grandes faixas de controle supera muitos problemas
associados a níveis hierárquicos múltiplos. Contudo; em troca, ele minimiza a
eficiência da supervisão. Um tal modo de ver supõe que exista alguma
relação numérica discreta de supervisores para subordinados.
Ao abordar esse dilema, alguns clássicos preocuparam-se em determinar a faixa
apropriada de controle em termos de números absolutos ou de taxas
universalmente aplicáveis.
Scott apresenta, deste modo, sua
avaliação da reação neoclássica à posição clássica:
A
faixa de controle de um executivo é uma função de determinantes humanos, e a
redução da faixa a uma taxa precisa, universalmente aplicável, é absurda,
segundo os neoclássicos. Alguns determinantes da faixa são diferenças
individuais em habilidades administrativas, o tipo de gente e funções
supervisionadas e o grau de eficiência da comunicação.
Unidas
à questão da faixa de controle estão as implicações humanas do tipo de
estrutura que emerge. Isto é, é uma
estrutura alta, com uma faixa estreita, ou uma estrutura mais plana, com uma faixa
ampla, a que melhor conduz a boas relações humanas e a um moral elevado? A
resposta é situacional. Uma faixa estreita resulta em supervisão cerrada; uma
faixa ampla exige muita delegação com controles mais livres. Por causa de
diferenças individuais ou organizacionais, as vezes uma é melhor do que a
outra. Existe, contudo, uma tendência em favorecer a forma livre de
organização, pelo fato de estruturas altas desenvolverem lideranças
autocráticas que, muitas vezes, são apontadas como causadoras de moral baixo.
Embora os neoclássicos censurem os
clássicos por causa de usas taxas, os guias neoclássicos para faixas
apropriadas de controle não acrescentam quase nenhuma contribuição em termos do
problema do projeto de uma estrutura organizacional. Esses guias supoem que a
gente conheça a personalidade de indivíduos particulares ao determinar a faixa
de controle apropriada. Segundo os neoclássicos, entre os atributos que a gente
deveria considerar, destacam-se a habilidade administrativa, a eficiência nas comunicações,
o estilo de liderança e a eficácia nas relações humanas. Se isto for verdade
como parece razoável, surge então uma questão: o que acontece quando se efetuam
transferências e promoções, numa organização que distribui seu pessoal segundo
essas linhas? Resultaria, ao que parece, que as faixas deveriam ser
continuamente modificadas, segundo o arranjo particular de habilidades que
determinados gerentes poderao trazer para seus novos encargos. Tais expansões e
contrações frequentes de grupos iriam, naturalmente, afetar desfavoravelmente a
coesão do grupo informal e a identidade de grupo que os neoclássicos se propoem
a manter.
São numerosos os exemplos de como
"boas relações humanas" aplicadas em uma área, em determinado
momento, criam problemas em outra área num outro momento. Esta é uma dimensão
infeliz da teoria neoclássica. Embora os teóricos neoclássicos tenham pensado
muito nas soluções de que problemas individuais, no cenário industrial, a
abordagem neoclássica não consegue proporcionar a integração e o balanceamento
no sentido sistêmico.
Como no caso do funcionalismo, os
neoclássicos aceitaram um conceito clássico a faixa de cotrole, e tentaram
modificá-lo à luz de percepões de relações humanas. Com a abordagem de
sistemas, questiona-se a relevância de tal modificação. A questão fundamental
consiste em saber se a faixa de controle é um conceito viável e necessário ao
projeto de um sistema. Se o projeto de sistema não depende de uma estrutura
hierárquica e de modelos militares de relações superior-subordinado, então
existe a possibilidade de se abandonar o conceito. Em seu lugar, poderiam
aparecer questões semelhantes, mas elas diriam respeito ao número de canais de
informação de entrada que deveriam causar impacto a um centro de decisão, à
natureza da informação, à complexidade dos processos de decisão, e assim por
diante.
UNIDADE DE COMANDO: O PONTO DE VISTA
NEOCLÁSSICO & SISTEMAS
A posição clássica com respeito à
unidade de comando é que nenhum subordinado deveria ter mais de um superior.
Ela deriva de modelos militares, em que as ordens são dadas por um superiore
seguidas por um subordinado. Desse modo, pode-se estabelecer uma cadeia de
comando. O conceito supõe uma estrutura hierárquica em que a autoridade caiba a
posições e não a indivíduos.
Conforme a escola neoclássica se
desenvolvia, ela observava, com muito acerto, que uma empresa comercial não é
uma organização militar e que aliderança na indústria não é uma função da
posição, mas uma característica de um homem. Muitos estudos do grupo de
relações humanas propuseram-se a estabelecer quais são as características de
líderes eficientes e, como seria de se esperar, os atributos e descobertas são
muito variados, geralmente virtuosos demais para adequarem-se à fragilidade
humana, e à vezes contraditórios. Alguns propõe que um estilo autocrático de
liderança é melhor, outros são a favor de um estilo democrático, enquanto que
outros ainda sugerem que a resposta é uma autocracia benevolente.
Como a maior parte da teoria
neoclássica, os conceitos associados ao conceito da unidade de comando refletem
uma preocupaçao com o lado humano da empresa. Em geral, esses conceitos aceitam
as suposições clássicas de hierarquia e de relações superior-subordinado e
tendem a construir sobre elas.
A abordagem de sistemas oferece um
tal desafio. Embora não tenha ainda surgido nenhuma teoria unificada, existe
uma promessa de abordagens como a gerência de matriz. Este conceito é uma
alternativa diferente ao conceito clássico de unidade de comando. Neste
esquema, o conceito de unidade de comando é abandonado e substituído por uma
situação em que um indivíduo poderá ter trabalhar com diversos
"superiores", em vez de um só.
A estrutura matricial poderia criar
conflito na organização? A resposta é, naturalmente, sim. Tanto assim que
grande parte do processo de gerenciamento, sob esse conceito, envolve uma
resolução de conflitos. O ponto importante é que o processo de resolução de
conflitos fica em campo aberto, e não reprimido dentro da organização. Esse
processo é orientado para a integração das atividades da empresa, e não para a
solução de problemas específicos de conflito, sem referência a seus impactos
através da organização.
06 - Teoria dos Sistemas
Surgiu com os
trabalhos do biólogo austríaco Ludwig von Bertalanffy, publicados entre 1950 e
1968.
A T.G.S. não busca solucionar problemas ou
tentar soluções práticas, mas sim produzir teorias e formulações conceituais
que possam criar condições de aplicação na realidade “Baseado na experiência”
empírica
·
Objetivo;
Necessidade de se avaliar a organização
como um todo e não somente em departamentos ou setores. O mais importante ou
tanto quanto é a identificação do maior número de variáveis possíveis, externas
e internas que, de alguma forma, influenciam em todo o processo existente na
Organização. Outro fator também de significativa importância é o feed-back que
deve ser realizado ao planejamento de todo o processo
·
Nessecidade;
De uma síntese e uma maior integração
das teorias anteriores “Cientificas, Relações Humanas, Estruturalista e
Comportamental” e da intensificação do uso da cibernética e da tecnologia da
informação nas empresas.
·
Quais são os tipos de Sistemas?
São
constituido por:
Físicos ou concretos: quando compostos de equipamento, de maquinaria e de
objetos e coisas reais. (equipamento, objetos, hardware)
Abstratos ou conceituais: quando compostos por conceitos, planos, hipóteses e
ideias que muitas vezes só existem no pensamento das pessoas. (conceitos,
planos, idéias, software). “Os Sistemas Fisicos e Abstratos precisão um do
outro para funcionar”
Suas
Naturezas são:
Fechados: não apresentam intercambio com o meio ambiente que os
circunda, sendo assim não recebem nenhuma influencia do ambiente e por outro
lado não influenciam. Não recebem nenhum recurso externo e nada produzem que
seja enviado para fora.
·
Ex: A matemática é um sistema fechado, pois não sofrerá
nenhuma influência do meio ambiente, sempre 1+1 será 2.
Abertos: são os sistemas que apresentam relações de intercambio
com o ambiente, por meio de entradas e saídas. Os sistemas abertos trocam
matéria e energia regularmente com o meio ambiente. São eminentemente
adaptativos, isto é, para sobreviver devem reajustar-se constantemente as
condições do meio.
Administração
Cientifica
Era
um trabalho que se deu no chão de fábrica junto ao operariado, voltado para a
sua tarefa. Preocupa-se exclusivamente com as técnicas de racionalização do
trabalho do operário através do estudo dos tempos e movimentos. Começar por
baixo, efetuando um paciente trabalho de análise das tarefas de cada operário,
decompondo seus movimentos e processos de trabalho, aperfeiçoando-os e
racionalizando-os gradativamente.
Foi verificado que um operário médio
produzia menos do que era potencialmente capaz com o equipamento disponível.
Conclui-se que o operário não produzia mais, pois seu colega também não
produzia. Daí surgiu a necessidade de criar condições de pagar mais ao operário
que produz mais.
Objetivos á alcançar.
• O
Objetivo de uma boa administração é pagar salários altos e ter baixos custos
unitários de produção.
•
Para realizar esse objetivo, a Administração deve aplicar métodos científicos
de pesquisas e experimentação, a fim de formular princípios e estabelecer
processos padronizados que permitam o controle de operações fabris.
• Os
empregados devem ser cientificamente colocados em serviços ou postos em que os
materiais e as condições de trabalho sejam cientificamente selecionados, para
que as normas possam ser cumpridas.
• Os
empregados devem ser cientificamente adestrados para aperfeiçoar suas aptidões
e, portanto executar um serviço ou tarefa de modo que a produção normal seja
cumprida.
• Uma
atmosfera de cooperação deve ser cultivada entre a Administração e os
trabalhadores, para garantir a continuidade desse ambiente psicológico que
possibilite a aplicação dos princípios mencionados.
Para
sanar esses três problemas, idealizou o seu famoso sistema de Administração que
denominou Scientific Management (Gerência Científica, Organização Cientifica no
Trabalho e Organização Racional do Trabalho). Este trabalho é composto por 75%
de análise e 25% de bom senso.
Taylor
via a necessidade premente de aplicar métodos científicos à administração, para
garantir a consecução de seus objetivos de máxima produção a mínimo custo. Essa
tentativa de substituir métodos empíricos e rudimentares pelos métodos
científicos em todos os ofícios recebeu o nome de Organização Racional do
Trabalho. (ORT). Os principais aspectos da ORT são:
Seleção
Cientifica do Trabalhador – O trabalhador deve desempenhar a tarefa mais
compatível com suas aptidões. A maestria da tarefa, resultado de muito treino,
é importante para o funcionário (que é valorizado) e para a empresa (que
aumenta sua produtividade).
Tempo-padrão
– O trabalhador deve atingir no mínimo a produção estabelecida pela
gerência. É muito importante contar com parâmetros de controle da
produtividade, porque o ser humano é naturalmente preguiçoso. Se o seu salário
estiver garantido, ele certamente produzirá o menos possível.
Plano
de incentivo Salarial – A remuneração dos funcionários deve ser
proporcional ao número de unidades produzidas. Essa determinação se baseia no
conceito do Homoeconomicus, que considera as recompensas e sanções financeiras
as mais significativas para o trabalhador.
Trabalho
em Conjunto – Os interesses dos funcionários (altos salários) e da
administração (baixo custo de produção) podem ser conciliados, através da busca
do maior grau de eficiência e produtividade. Quando o trabalhador produz muito,
sua remuneração aumenta e a produtividade da empresa também.
Gerentes
planejam, Operários executam – O planejamento deve ser de
responsabilidade exclusiva da gerência, enquanto a execução cabe aos operários
e seus supervisores.
Desenhos
de cargos e tarefas – Com a Administração Cientifica, a preocupação
básica era a racionalidade do trabalho do operário e, consequentemente, o
desenho dos cargos mais simples e elementares. A ênfase sobre as tarefas a
serem executadas levou os engenheiros americanos a simplificarem os cargos no
sentido de obter o máximo de especialização de cada trabalhador.
Divisão
do Trabalho especialização do operário – Uma tarefa deve ser dividida ao
maior número possível de subtarefas. Quanto menor e mais simples a tarefa,
maior será a habilidade do operário em desempenhá-la. Ao realizar um movimento
simples repetidas vezes, o funcionário ganha velocidade na sua atividade,
aumentando o número de unidades produzidas e elevando seu salário de forma
proporcional ao seu esforço.
Supervisão
– Deve ser funcional, ou seja, especializada por áreas. A função básica do
supervisor, como o próprio nome indica, é controlar o trabalho dos
funcionários, verificando o número de unidades produzidas e o cumprimento da
produção padrão mínima. Aqui um operário tem vários supervisores de acordo com
a especialidade.
Ênfase
na Eficiência – Existe uma única maneira certa de executar uma tarefa
(the best way). Para descobri-la, a administração deve empreender um estudo de
tempos e métodos, decompondo os movimentos das tarefas executadas pelos
trabalhadores.
Homo
economicus – Toda pessoa é profundamente influenciada por recompensas
salariais, econômicas e materiais. Em outros termos, o homem procura trabalho
não porque goste dele, mas como um meio de ganhar a vida através do salário que
o trabalho proporciona. O homem é motivado a trabalhar pelo medo da fome e pela
necessidade de dinheiro para viver.
Condições
de Trabalho – Taylor verificou que as condições do trabalho interferiam
nos resultados do trabalho. Adequação de instrumentos e ferramentas de trabalho
para minimizar esforço e perda de tempo na execução do trabalho.
Arranjo
físico das máquinas e equipamentos para racionalizar o fluxo da produção.
Melhoria
do ambiente físico de trabalho, diminuição do ruído, melhor ventilação e
iluminação.
Padronização
– (Aplicação de métodos científicos para obter a uniformidade e reduzir
custos) Taylor através dos seus estudos preocupou-se com a padronização dos
métodos e processos de trabalho, máquinas e equipamentos, ferramentas e
instrumentos de trabalho, matérias primas e componentes, para eliminar o
desperdício e aumentar a eficiência.
Princípio
da exceção – Por este principio, Taylor se preocupava somente com os
resultados que saiam fora dos padrões esperados, para corrigi-los. Assim, este
princípio é um sistema de informação que apresenta seus dados somente quando os
resultados efetivamente verificados na prática divergem ou se distanciam dos
resultados previstos em algum programa.
OS
SEGUIDORES DAS IDÉIAS DE TAYLOR
Harrington
Emerson (1853-1931) – Um dos principais auxiliares de Taylor – Engenheiro -
popularizou a Administração Cientifica, desenvolveu os primeiros trabalhos
sobre seleção e treinamento de empregados. Idealizou 12 princípios para
eficiência:
1-
Traçar um plano objetivo e bem definido, de acordo com os ideais.
2-
Estabelecer o predomínio do bom senso.
3-
Manter orientação e supervisão competentes.
4-
Manter disciplina.
5-
Manter honestidade nos acordos.
6-
Manter registros precisos imediatos e adequados.
7-
Fixar remuneração proporcional ao trabalho.
8-
Fixar normas padronizadas para as condições do trabalho.
9-
Fixar normas padronizadas para o trabalho.
10-
Fixar normas padronizadas para as operações.
11-
Estabelecer instruções precisas.
12-
Fixar incentivos eficientes ao maior rendimento e à eficiência.
Henry
Ford – Engenheiro – Fundou a Ford Motor Co. Revolucionou a estratégia comercial
da sua época. Fabricou o primeiro carro popular, Criou um plano de vendas.
Criou a assistência técnica de grande alcance. Repartiu, em 1914, parte do
controle acionário da empresa com os funcionários. Estabeleceu salário mínimo
de US5,00 por dia de trabalho com jornada diária de 8 horas. Em 1926 empregava
150.000 pessoas e fabricava 2.000.000 de carros por ano. Produzia desde a
matéria prima inicial ao produto final acabado. Criou a distribuição através de
agências próprias. Idealizou a linha de montagem, com produção em série,
padronizada e de custo mais baixo. Ford Adotou três princípios básicos:
-
Princípio da intensificação: Consiste em diminuir o tempo de produção
com o emprego imediato dos equipamentos e da matéria-prima e a rápida colocação
do produto no mercado.
-
Principio da economicidade: Consiste em reduzir ao mínimo o volume do estoque
da matéria-prima em transformação. Assim Ford conseguiu fabricar um trator ou
um automóvel, vende-lo e recebe-lo antes do vencimento da matéria prima
empregada na fabricação e do pagamento dos salários. Segundo Ford a velocidade
de fabricação deve ser rápida. O minério sai da mina Sábado e entregue sob
forma de carro na Terça feira a tarde.
-
Principio de produtividade: Consiste em aumentar a capacidade de produção do
homem no mesmo período através da especialização da linha de montagem.
Taylor
ao encontrar um ambiente totalmente desorganizado, desestruturado e tentou por
certa ordem na casa. Foi à primeira tentativa da Teoria da Administração. Foi
um progresso. Entretanto, inúmeras críticas podem ser feitas à Administração
Cientifica: o mecanismo de sua abordagem, que lhe garante o nome de teoria da
máquina, a superespecialização que robotiza o operário, a visão microscópica do
homem tomado isoladamente e como apêndice da maquina industrial, a ausência de
qualquer comprovação cientifica de suas afirmações e princípios, a abordagem
incompleta envolvendo apenas a organização formal, a limitação do campo de
aplicação à fábrica, omitindo o restante da vida de uma empresa, a abordagem
eminentemente prescritiva e normativa e tipicamente de sistema fechado.
Contudo, estas limitações e restrições não apagam o fato de que a Administração
Cientifica foi o primeiro passo na busca de uma teoria administrativa. É um
passo pioneiro e irreversível.
Nesta
teoria a motivação se dá na busca pelo dinheiro e pelas recompensas salariais e
materiais do trabalho. Toda abordagem Clássica da Administração alicerçava-se
nessa teoria da motivação. É uma abordagem puramente tecnicista e
mecanicista.
07 - Teoria das relações
Humanas
Origens da Teoria das Relações
Humanas:
–
Basicamente surgiu da necessidade de corrigir
a forte tendência à desumanização do trabalho: métodos rigorosos, científicos e
precisos.
Pesquisa de
Hoxie (1911) à considerada como um dos principais
alertas à autocracia do
“Sistema Taylor”
* realizada pelo Senado Americano,
dirigida pelo Prof. Hoxie da Univ. de Chicago.
* objetivo: estudar as freqüentes
greves e tumultos de operários norte-americanos
* resultado: mostrou os inconvenientes
do “Sistema Taylor”
Experiência
de Hawthorne
Objetivo: detectar de que modo fatores
ambientais influenciavam a produtividade dos trabalhadores
Quatro fases ( realizadas de 1924 a 1932 ):
1ª)
Os estudos da iluminação: objetivo à conhecer o efeito da iluminação sobre
o rendimento;
2ª) Sala de montagem de relés:
objetivo à
verificar, sob condições monitoradas,
quais os efeitos das pausas para
descanso e da fadiga sobre a produtividade;
3ª)
O programa de entrevistas: objetivo à entrevistar os empregados para saber
as suas opiniões com respeito do trabalho, às condições de trabalho e à
supervisão.
4ª) Sala de montagem de terminais:
objetivo à
estudar com maior intensidade o mecanismo de processos de pequenos grupos,
analisando a organização informal.
Conclusão
geral da Experiência de Hawthorne:
O nível de produção é determinado pela
integração social e não pela capacidade física dos operários
O operário não reage como indivíduo isolado,
mas como membro de um grupo social
A empresa passou a ser vista como um conjunto
de grupos informais cuja estrutura nem sempre coincide com a organização formal
Os elementos emocionais e mesmo irracionais
passam a merecer uma maior atenção
As pessoas são motivadas principalmente pela
necessidade de reconhecimento, de aprovação social e de participação nas
atividades dos grupos sociais (Conceito de Homem Social )
Conclusões apresentadas por Elton Mayo
(no livro: The human problems of an
industrial civilization, publicado em 1933):
“
Em essência Mayo diz que o desempenho das pessoas depende muito menos dos
métodos de trabalho, segundo a visão da
administração científica, dos que dos fatores emocionais ou comportamentais.
Destes, os mais poderosos são aqueles decorrentes da participação do
trabalhador em grupos sociais. A fábrica deveria ser vista como um sistema
social, não apenas econômico ou industrial, para a melhor compreensão de seu
funcionamento e de sua eficácia.” (MAXIMIANO, 2002, p.238)
Homem social à as recompensas e sansões sociais é
que realmente definem o rendimento do trabalhador .
Com a experiência de Hawthorne, a
organização industrial passou a considerar suas duas funções básicas: a função
econômica e a função social. A
Administração passou a utilizar novas palavras e a dar importância aos seus
significados: motivação, liderança, comunicações, organização informal e
dinâmica de grupo.
ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL
Decorrências da Teoria das Relações Humanas
·
A
organização passa a ser considerada como um conjunto de seres humanos que
carecem de motivação, incentivos e estímulos para produzirem.
·
Surgimento
de novas terminologias na linguagem da administração, fatores intangíveis e
subjetivos:
Motivação : é a tensão persistente que leva o
indivíduo a alguma forma de comportamento visando a satisfação de uma ou mais
necessidades. A compreensão da motivação do comportamento humano exige o
conhecimento das necessidades humanas fundamentais.
Necessidades ou motivos: são forças
conscientes ou inconscientes que levam o indivíduo a um determinado
comportamento. A motivação se refere ao comportamento que é causado por
necessidades dentro do indivíduo e que é dirigido em direção aos objetivos que
podem satisfazer essas necessidades ( Fisiológicas; Psicológicas e de
Auto-realização)
Liderança : conduzir as pessoas rumo ao objetivo, utilizando a
comunicação e as questões motivacionais.
O administrador precisa conhecer a
motivação humana e saber conduzir as pessoas, isto é, liderar.
08
- Teoria Clássica
Teoria
Clássica da Administração
representa, hoje, a conquista de uma longa história, no campo do conhecimento
das pessoas que despontou no início do século XX, no quadro da 2ª Revolução
Industrial.
Com a 2ª Revolução Industrial, principalmente com o surgimento da energia elétrica e o uso dos combustíveis de petróleo, há um novo surto de progresso, acompanhado da expansão do capitalismo financeiro, que viria permitir a criação e o funcionamento de grandes organizações empresariais.
Com a 2ª Revolução Industrial, principalmente com o surgimento da energia elétrica e o uso dos combustíveis de petróleo, há um novo surto de progresso, acompanhado da expansão do capitalismo financeiro, que viria permitir a criação e o funcionamento de grandes organizações empresariais.
Henri
Fayol
No campo específico da administração
das empresas, coube a uns engenheiros o conhecimento do fundamento de uma
Teoria Geral da Administração, dando origem à chamada Escola Clássica da
Administração.
Assim, a abordagem clássica da
Administração cobre duas áreas distintas: a operacional, de Taylor, com ênfase
nas tarefas; e a administrativa, de Fayol, com ênfase na estrutura
organizacional.
Teoria
Clássica da Administração
Na Teoria Clássica de Fayol e seus
seguidores a ênfase é posta na estrutura da organização. O objetivo é buscar a
maior produtividade, conhecimentos, praticas,
do trabalho, maior eficiência do trabalhador e da empresa.
A Teoria Clássica da Administração partiu de uma abordagem sintética, global e universal da empresa, com uma visão estrutural, de objetivos e responsabilidades específicas, para tratar da segurança da informação de uma forma adequada na Administração. A experiência administrativa é demonstrar métodos organizacionais, para o seu sucessor no trabalho, Funções técnicas, relacionadas com a produção de bens e serviços da empresa.
A Teoria Clássica da Administração partiu de uma abordagem sintética, global e universal da empresa, com uma visão estrutural, de objetivos e responsabilidades específicas, para tratar da segurança da informação de uma forma adequada na Administração. A experiência administrativa é demonstrar métodos organizacionais, para o seu sucessor no trabalho, Funções técnicas, relacionadas com a produção de bens e serviços da empresa.
- Funções
comerciais, relacionadas com a compra e venda.
- Funções
financeiras, relacionadas com a procura e gerência de capitais.
- Funções
de segurança, relacionadas com a proteção e preservação dos bens e das
pessoas.
- Funções
contábeis, relacionadas com os inventários, registros, balanços e
estatísticas.
A Teoria Clássica de Fayol concebe a
organização em termos de estrutura, forma e disposição das partes que a
constituem. Assim, a estrutura e a forma de organização marcam a essência da
Teoria Clássica, como concebida por Fayol.
Críticas
A maior crítica relativa à influência
negativa que os conceitos Taylor e Fayol tiveram na gestão de empresas - mais
especificamente nas indústrias – pode ser claramente observado dessa forma,
tanto as teorias desenvolvidas por Taylor, como as de Fayol, sofreram críticas
por serem eminentemente mecanicistas e, até mesmo, motivadas no sentido da
exploração do trabalhador, como se fora uma máquina. Principalmente a partir da
contribuição de psicólogos e sociólogos, iniciada com Elton Mayo e Mary Parker
Follet, surgem outras escolas de Administração, a começar pela Escola de
Relações Humanas. A partir daí, as teorias de Taylor são vistas como
distorcidas, do ponto de vista do trabalhador, considerado uma simples peça no
processo de produção e submetido a uma supervisão policialesca. Por outro lado,
não corresponde à verdade o conceito genérico de que o trabalhador não tem
outros interessem e motivações senão os representados pela recompensa
financeira. Tambem sofreu críticas na manipulação dos trabalhadores
através dos incentivos materiais e salariais e a excessiva unidade de comando e
responsabilidade.
Da mesma forma se estendem as críticas às teorias de Fayol, às quais se nega a comprovação da validade dos princípios estabelecidos, pela ausência de trabalhos experimentais.
Elaborou os primeiros estudos
essenciais:
- Em relação ao desenvolvimento de pessoal e seus
resultados, acreditava que oferecendo instruções sistemáticas e adequadas
aos trabalhadores, ou seja, treinando-os, haveria possibilidade de fazê-los
produzir mais e com melhor qualidade.
- Em relação ao planejamento a atuação dos processos,
achava que todo e qualquer trabalho necessita, preliminarmente, de um
estudo para que seja determinada uma metodologia própria visando sempre o
seu máximo desenvolvimento.
- Em relação à produtividade e à participação dos
recursos humanos, estabelecida a co-participação entre o capital e o
trabalho, cujo resultado refletirá em menores custos, salários mais
elevados e, principalmente, em aumentos de níveis de produtividade.
- Em relação ao autocontrole das atividades
desenvolvidas e às normas procedimentais, introduziu o controle com o
objetivo de que o trabalho seja executado de acordo com uma seqüência e um
tempo pré-programados, de modo a não haver desperdício operacional.
- Inseriu, também, a supervisão funcional,
estabelecendo que todas as fases de um trabalho devem ser acompanhadas de
modo a verificar se as operações estão sendo desenvolvidas em
conformidades com as instruções programadas. Finalmente, apontou que estas
instruções programadas devem, sistematicamente, ser transmitidas a todos
os empregados.
Os Princípios Básicos
- Divisão do trabalho -
Especialização dos funcionários desde o topo da hierarquia até os
operários da fábrica, assim, favorecendo a eficiência da produção
aumentando a produtividade.
- Autoridade -
Autoridade é o direito dos superiores darem ordens que teoricamente serão
obedecidas. Responsabilidade é a contrapartida da autoridade.
- Disciplina -
Necessidade de estabelecer regras de conduta e de trabalho válidas pra
todos os funcionários. A ausência de disciplina gera o caos na
organização.
- Unidade de comando -
Um funcionário deve receber ordens de apenas um chefe, evitando
contra-ordens.
- Unidade de direção - O
controle único é possibilitado com a aplicação de um plano para grupo de
atividades com os mesmos objetivos.
- Subordinação dos
interesses individuais(ao interesse geral) - Os
interesses gerais da organização devem prevalecer sobre os interesses
individuais.
- Remuneração -
Deve ser suficiente para garantir a satisfação dos funcionários e da
própria organização.
- Centralização (ou
Descentralização) - As atividades vitais da organização e sua
autoridade devem ser centralizadas.
- Linha de Comando
(Hierarquia) - Defesa incondicional da estrutura hierárquica,
respeitando à risca uma linha de autoridade fixa.
- Ordem - Deve ser
mantida em toda organização, preservando um lugar pra cada coisa e cada
coisa em seu lugar.
- Eqüidade - A
justiça deve prevalecer em toda organização, justificando a lealdade e a
devoção de cada funcionário à empresa. Direitos iguais.
- Estabilidade dos
funcionários - Uma rotatividade alta tem conseqüências negativas
sobre desempenho da empresa e o moral dos funcionários.
- Iniciativa -
Deve ser entendida como a capacidade de estabelecer um plano e cumpri-lo.
- Espírito de equipe - O
trabalho deve ser conjunto, facilitado pela comunicação dentro da equipe.
Os integrantes de um mesmo grupo precisam ter consciência de classe, para
que defendam seus propósitos.
Funções Administrativas
- Planejar -
Estabelece os objetivos da empresa, especificando a forma como serão
alcançados. Parte de uma sondagem do futuro, desenvolvendo um plano de
ações para atingir as metas traçadas. É a primeira das funções, já que
servirá de base diretora à operacionalização das outras funções.
- Organizar - É
a forma de coordenar todos os recursos da empresa, sejam humanos,
financeiros ou materiais, alocando-os da melhor forma segundo o
planejamento estabelecido.
- Comandar -
Faz com que os subordinados executem o que deve ser feito. Pressupõe que
as relações hierárquicas estejam claramente definidas, ou seja, que a
forma como administradores e subordinados se influenciam esteja explícita,
assim como o grau de participação e colaboração de cada um para a realização
dos objetivos definidos.
- Coordenar - A
implantação de qualquer planejamento seria inviável sem a coordenação das
atitudes e esforços de toda a empresa, almejando as metas traçadas.
- Controlar -
Controlar é estabelecer padrões e medidas de desempenho que permitam
assegurar que as atitudes empregadas são as mais compatíveis com o que a
empresa espera. O controle das atividades desenvolvidas permite maximizar
a probabilidade de que tudo ocorra conforme as regras estabelecidas e
ditadas.
Considerações sobre a Teoria Clássica
- Obsessão pelo comando -
Tendo como ótica a visão da empresa a partir da gerência administrativa,
Fayol focou seus estudos na unidade do comando, autoridade e na
responsabilidade. Em função disso, é visto como obcecado pelo comando.
- A empresa como sistema
fechado - A partir do momento em que o planejamento é
definido como sendo a pedra angular da gestão empresarial, é difícil
imaginar que a organização seja vista como uma parte isolada do ambiente.
- Manipulação dos
trabalhadores - Bem como a Administração Científica, fora tachada
de tendenciosa, desenvolvendo princípios que buscavam explorar os
trabalhadores.
Funções Gerenciais X Princípios Científicos
A Teoria da Administração
Científica estudava a empresa privilegiando as tarefas de produção
enquanto a Teoria Clássica da Administração a estudava privilegiando a
estrutura da organização.
Ambas as teorias
buscavam alcançar o mesmo objetivo: maior produtividade do trabalho e a busca
da eficiência nas organizações. Se a Administração
Científica se caracterizava pela ênfase na tarefa realizada pelo
operário, a Teoria Clássica se caracterizava pela ênfase na estrutura que a
organização deveria possuir para ser eficiente. A conseqüência destas Teorias
foi uma redução no custo dos bens manufaturados. Aquilo que fora um luxo
acessível apenas aos ricos, como automóveis ou aparelhos domésticos, tornou-se
disponível para as massas. Mais importante foi o fato de que tornaram possível
o aumento dos salários, ao mesmo tempo em que reduziram o custo total dos
produtos.
A inexistência de fundamentação científica das
concepções
Não existe
fundamentação experimental dos métodos e técnicas estudados por Fayol. Os
princípios que esta apresenta carecem de uma efetiva investigação, não
resistindo ao teste de aplicação prática.
09 -Teoria Estruturalista
A Teoria
Estruturalista inaugura os estudos acerca dos ambientes dentro do conceito de
que a organização é um sistema aberto e em constante interação com o seu meio
ambiente. Até agora, a teoria administrativa havia se confinado aos estudos dos
aspectos internos da organização dentro de uma concepção de sistema fechado.
Os autores
estruturalistas procuram inter-relacionar as organizações com o seu ambiente
externo, que é a sociedade maior, ou seja, a sociedade de organizações,
caracterizada pela interdependência entre as organizações.
Quando se inclui
o ambiente na estrutura sistêmica, deve-se observar o papel na sobrevivência do
sistema, do principal agente: o gestor (vide Administração) . Em um
sistema fechado, no qual
o ambiente pode ser um componente (ambiente interno), o gestor pode causar
constantes reorganizações do sistema, perpetuando desperdícios. No sistema
aberto, com o ambiente como o entorno do sistema (ambiente externo), a ação do
gestor pode simplesmente destruir o sistema.
Origens da Teoria Estruturalista
As origens da
Teoria Estruturalista na Administração foram as seguintes:
• A oposição
surgida entre a Teoria Tradicional e a Teoria das Relações Humanas –
incompatíveis entre si - tornou necessária uma posição mais ampla e
compreensiva que integrasse os aspectos considerados por uma e omitidos pela
outra e vice-versa. A Teoria Estruturalista pretende ser uma síntese delas,
inspirando-se na abordagem de Max Weber.
• A necessidade
de visualizar "a organização como uma unidade social complexa na qual
interagem grupos sociais" que compartilham alguns dos objetivos da
organização (como a viabilidade econômica da organização), mas podem se opor a
outros (como a maneira de distribuir os lucros). Seu maior diálogo foi com a
Teoria das Relações Humanas.
• A influência do
estruturalismo nas ciências sociais e sua repercussão no estudo das organizações.
O estruturalismo influenciou a Filosofia, a Psicologia (com a Gestalt), a
Antropologia (com Claude Lévi-Strauss), a Matemática (com N. Bourbaki), a
Lingüística, chegando até a teoria das organizações• com Thompson, Etzioni e
Blau. Na teoria administrativa, o estruturalismo se concentra nas organizações
sociais.
• Novo conceito
de estrutura. O conceito de estrutura é antigo. Heráclito; nos primórdios da
história da Filosofia, concebia o "logos" como uma unidade estrutural
que domina o fluxo ininterrupto do devir e o torna inteligível. É a estrutura
que permite reconhecer o mesmo rio, embora suas águas jamais sejam as mesmas
devido à contínua mudança das coisas. Estrutura é o conjunto formal de dois ou
mais elementos e que permanece inalterado seja na mudança, seja na diversidade
de conteúdos, isto é, a estrutura mantém-se mesmo com a alteração de um dos
seus elementos ou relações. A mesma estrutura pode ser apontada em diferentes
áreas, e a compreensão das estruturas fundamentais em alguns campos de
atividade permite o reconhecimento das mesmas estruturas em outros campos. O
estruturalismo está voltado para o todo e com o relacionamento das partes na
constituição do todo. A totalidade, a interdependência das partes e o fato de o
todo ser maior do que a soma das partes são as características do
estruturalismo. Sua enfasê é na estrutura e seus principais enfoques são
múltipla abordagem: organização formal e informal, análise infra-organizacional
e análise interorganizacional.
10 -Referências Bibliográficas:
- Idalberto Chiavenato -
Introdução à teoria Geral da Administração
- CHIAVENATO, Idalberto.
Introdução à Teoria Geral da Administração. 4ª Edição, Ed. Makron Books.
- CHIAVENATO, Idalberto.
Introdução à Teoria Geral da Administração. 6ª Edição, Ed. Campus
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