sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

PROJEÇÕES 2013...


Montagem com imagens de, em sentido horário, ilan goldfajn, mailson da nóbrega, octavio de barros e sergio vale

Montagem
Para a inflação, a projeção dos economistas fica acima do centro da meta (4,5%) mas abaixo do teto, de 6,5%
São Paulo – A economia brasileira terá que enfrentar o desafio de crescer mais em 2013. Ao que tudo indica, em 2012, o crescimento do PIB não vai chegar perto dos 4% que um dia o governo quis e nem dos cerca de 3,5% que alguns economistas acreditavam que o país conseguiria. Com o passar do ano, as previsões foram caindo, até chegarem a 1%, como indicou o último Boletim Focus

Faturando R$ 25 mi com picolés.


Empresário segue sonho do avô e fatura R$ 25 mi com picolés.

Hoje, a Diletto fatura 25 milhões por ano e tem cerca de 2000 pontos de vendas

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Reclamação e INOVAÇÃO...



Como reclamações dos clientes podem ser fonte de inovação

Saber filtrar as reclamações como fonte para inovação vai fazer sua empresa ser mais relevante no mercado

Editado por Priscila Zuini/EXAME
megafone
Como reclamações dos clientes podem ser fonte de inovação
Respondido por Lourenço Bustani, especialista em inovação

Na essência, uma reclamação nada mais é que uma forma de diálogo, um canal para que o cliente possa dar seu feedback sobre necessidades e expectativas não-atendidas.
Quando uma empresa investe na inovação consciente e duradoura, pensando em lucrar com propósito e em melhorar a vida das pessoas, produtos e serviços se mostram mais assertivos e o cliente mais satisfeito, feliz e engajado, o que diminui as reclamações. Mas o fato é que as empresas precisam estar abertas a esse tipo de inovação e atentas a dois pontos:
1. O círculo deve ser virtuoso, e não vicioso
As empresas podem e devem agir com mais compromisso e responsabilidade, independentemente das reclamações que recebem.

Largar na frente é entender o ser humano que existe por trás do consumidor, criando um vínculo de respeito e confiança ao invés de apenas procurar “compensar” erros quando os problemas surgem.

2. É preciso entender o que se reclama
Na maioria das vezes, uma reclamação transcende a simples ideia de que a empresa deve apenas resolver o problema daquele cliente.

A maturidade de uma corporação no século XXI consiste em reconhecer caminhos de melhoria em seus processos e em ouvir a voz do cliente como um dos caminhos mais curtos para se manter relevante para o mundo e para a sociedade.
Lourenço Bustani é especialista em inovação e sócio-fundador da MandalahEnvie suas dúvidas com a palavra inovação no assunto da mensagem paraexamecanalpme@abril.com.br

Reter TALENTOS...


Como reter os talentos na minha empresa?

Especialista explica o que um líder pode fazer para manter seus funcionários motivados e produtivos

Editado por Camila Lam/EXAME
Reunião
Como reter os talentos na minha empresa?
Respondido por Eduardo Ferraz, especialista em gestão de pessoas

Reter seus talentos tem sido um grande desafio para a maioria das companhias. Estudo da consultoria internacional Hay Group realizado neste ano com 83 empresas brasileiras revela que 79% das empresas procura investir no desenvolvimento de carreira de seus funcionários para, além de motivá-los, evitar perdê-los.
O problema é que cada indivíduo pensa, age e se motiva de diferentes maneiras, estando sua produtividade diretamente ligada a estes motivadores. Identificar a "equação motivadora" de cada funcionário e se possível atendê-la é fundamental para garantir um ambiente corporativo mais produtivo e com alta taxa de retenção destes talentos.
Mesmo que você nunca tenha parado para pensar a respeito, garanto que sua empresa já tem uma "fórmula" implícita, e ela tem a ver com a estrutura, os valores e a cultura da organização. Nas pequenas empresas, o que mais conta são os valores do dono. Dentro do possível, ofereça um pouco a mais do motivador que mais interessa a cada funcionário. As empresas têm quatro moedas de troca ou fatores que motivam as pessoas, sendo elas:
1. Dinheiro
Está relacionado ao salário, comissão, 13°, bônus e quaisquer outros mecanismos de recompensa monetária. Se ele deseja um ganho maior, como o principal motivador e você não quer perdê-lo, procure oferecer um bônus baseado em desempenho.

2. Segurança
Tem relação com a estabilidade do emprego, regras claras e um bom ambiente de trabalho. Se a pessoa valoriza muito a segurança e o local em que trabalha, ofereça horários flexíveis e garantias de emprego.

3. Aprendizado
É todo conhecimento que a empresa proporciona por meio de treinamentos formais e do aprendizado informal que se adquire durante o expediente. Se o colaborador deseja aprendizado intenso, ofereça a ele os melhores treinamentos que você puder bancar, além de ensinar pessoalmente o que você faz de melhor.

4. Status
É como a empresa proporciona aprovação social ao indivíduo: elogios públicos, promoções e reconhecimento têm a ver com esta moeda. Se o indivíduo valoriza bastante isso, faça elogios (desde que sinceros) em público e aumente as responsabilidades dele, visando transformá-lo em alguém reconhecido como muito capaz.

O que é Responsabilidade Social de Empresas?

Responsabilidade Social Empresarial



1 INTRODUÇÃO
 As empresas estão inseridas em um ambiente de incertezas e de muitas pressões das partes interessadas que exigem cada vez mais um desempenho global que promova a eficiência, eficácia, efetividade e economicidade, que tenham suas operações “limpas” e ações transparentes e socialmente responsáveis.  Neste contexto, nos últimos 40 anos foram desenvolvidas inúmeras técnicas gerenciais direcionadas às organizações a buscarem garantir sua sobrevivência no mercado e maximizar os seus resultados financeiros. Porém, como gerar competitividade vem dia após dia tornando-se um desafio central para as empresas.
Na busca da garantia de espaço no mercado globalizado, na potencialização do seu desenvolvimento, as empresas inteligentes, incansáveis na redefinição de seus valores como forma de adequá-los às necessidades mercadológicas vigentes, desenvolvem um novo comportamento voltado para o seu estabelecimento no mundo competitivo: Responsabilidade Social de Empresas (RSE), esta é a nova forma de “como fazer” adotada pelas empresas modernas.

Essa tendência decorre da maior conscientização do consumidor e conseqüente procura de produtos e práticas que gerem melhoria para o meio ambiente ou comunidade, valorizando aspectos ligados à cidadania. Além disso, essas profundas transformações mostram-nos que o crescimento econômico só será possível se estiver alicerçado em bases sólidas. Deve haver um desenvolvimento de estratégias empresariais competitivas por meio de soluções socialmente corretas, ambientalmente sustentáveis e economicamente viáveis. Diante do exposto cabe nos responder: o que vem a ser Responsabilidade Social de Empresas?

2 RESPONSABILIDADE SOCIAL DE EMPRESAS
Responsabilidade Social de Empresas é uma das temáticas mais faladas atualmente. Mas o que é esse conceito? O que ele engloba? O que influenciou o seu surgimento?
Corrêa et al (2004) cita que o despertar da responsabilidade social das empresas não tem um histórico cronologicamente definido. Há na verdade, uma evolução da postura das organizações em face da questão social, provocada por uma série de acontecimentos sócio-políticos determinantes e, também, por aqueles que foram conseqüência da inovação tecnológica.
Para Torres (2003), a realização de ações de caráter social não é uma prática tão recente no meio empresarial. Porém, somente no final dos anos 60 e início da década de 70, tanto nos Estados Unidos da América (EUA), quanto em parte da Europa, que uma atuação voltada para o social ganhou destaque, basicamente como respostas às novas reivindicações de alguns setores da sociedade que levaram para o universo das empresas diversas demandas por transformação na atuação corporativa tradicional voltada estritamente para o econômico.
 No Brasil, os indícios de que uma mudança de mentalidade empresarial estava acontecendo, são percebidos desde meados da década de 60, quando novas idéias começam a serem discutidas e é criada a Associação dos Dirigentes Cristãos de Empresas (ADCE), sendo publicada a “Carta de Princípios do Dirigente Cristão de Empresas”, em 1965. A difusão dessas idéias, no entanto, tomou impulso a partir da segunda metade dos anos 70, quando mereceram destaque como ponto central do 2° Encontro Nacional de Dirigentes de Empresas. Um dos princípios da ADCE Brasil baseava-se na aceitação por seus membros de que as empresas além de produzir bens e serviços, devem possuir função social que se realiza em nome dos trabalhadores e do bem-estar da comunidade em geral.
A consciência de responsabilidade social do empresariado brasileiro teve certas instituições como protagonistas desta história e como catalisadores importantes e diretamente responsáveis pelo despertar desta consciência. A pioneira dessas instituições foi o Grupo de Instituições, Fundações e Empresas (GIFE), surgido em 1989, mas somente institucionalizada e formalizada em 1995. (CORRÊA et al, 2004).

O conceito de RSE às vezes está associado à prática filantrópica, pois é muito comum ver empresários e empresas divulgando nos meios de comunicação a participação ou o apoio a projetos sociais, através de doações. No entanto, a questão da responsabilidade social abrange muito mais do que simples doações financeiras ou materiais. De acordo com Silva (2001), “filantropia significa amizade do homem para com o outro homem”. Significa ajuda e possui um caráter assistencialista. Trata-se de uma ação externa à empresa, tendo como benefício à comunidade, tornando-se um paliativo para uma grave conjuntura social. 
Para Grajew (1999), RSE trata-se da relação ética em todas suas ações, políticas, e práticas, sejam elas com o seu público interno ou externo.
Para Oliveira (2005), não existe uma lista rígida de ações que uma empresa deve fazer para ser socialmente responsável, ou seja, não existe uma definição consensual. Responsabilidade social envolve uma gestão empresarial mais transparente e ética e a inserção de preocupações sociais e ambientais nas decisões e resultados das empresas.  
Responsabilidade social - relacionamento ético e transparente da organização com todas as partes interessadas, visando ao desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para gerações futuras, respeitando a diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais (FPNQ, 2005).
Cherques (2003) enfatiza que as empresas estão sendo chamadas à responsabilidade porque, havendo se equivocado sistematicamente sobre o futuro da economia e da sociedade, vêem-se na contingência de reavaliar o peso dos efeitos das suas atividades e corrigir a sua conduta.
Dentre as atitudes possíveis para enfrentar esse desafio, a mais sábia parece ser a de sacudir a letargia e tentar dar conta do que está evidentemente errado. Trata-se de buscar uma nova identidade para as empresas. Uma identidade que integre a responsabilidade social às áreas estratégica, logística, operacional, financeira e comercial. (CHERQUES, 2003).
 De acordo com Melo Neto e Froes (2001, p.78), a Responsabilidade Social das Empresas consiste na sua “decisão de participar mais diretamente das ações comunitárias na região em que está presente e minorar possíveis danos ambientais decorrente do tipo de atividade que exerce”.
Para Ashley (2003, p.56) a responsabilidade social empresarial pode ser definido como:
O compromisso que uma organização deve ter para com a sociedade, expresso por meio de atos e atitudes que afetem positivamente, de modo amplo, ou a alguma comunidade, de modo específico, agindo proativamente e coerentemente no que tange a seu papel específico na sociedade e na prestação de contas para com ela.
O termo Responsabilidade Social implica em uma forma das empresas conduzirem seus negócios de tal maneira que as tornem parceiras e co-responsáveis pelo desenvolvimento social (Instituto Ethos, 2002). A empresa socialmente responsável é aquela que possui a capacidade de ouvir os interesses das diferentes partes envolvidas no negócio (stakeholders): acionistas, funcionários, fornecedores, consumidores, comunidade, governo e meio ambiente, de forma a conseguir incorporá-los no planejamento de suas atividades, buscando atender às demandas de todos.
De acordo com Silva (2001), responsabilidade social empresarial é o comprometimento permanente dos empresários de adotar um comportamento ético e contribuir para o desenvolvimento econômico, melhorando simultaneamente, a qualidade de vida de seus empregados e de suas famílias, da comunidade local e da sociedade como um todo.
Para Cherques (2003), do ponto de vista ético, não há limite de responsabilidade para os danos sociais que uma empresa possa causar. A idéia de limite de responsabilidade vem do direito civil e do comercial. Os proprietários de empresas de responsabilidade limitada só respondem pelo seu patrimônio social. Mas esta é uma figura econômica e jurídica. Moralmente não há limite para a nossa responsabilidade. O que existe é a não-responsabilização sob determinadas condições. A responsabilidade social das empresas compreende o conjunto de deveres morais que as empresas, na pessoa dos que as dirigem, têm para com a sociedade. Esses deveres são de caráter preventivo, por exemplo, quando a empresa se esforça por não deteriorar o meio ambiente, e de caráter reparador, quando, por exemplo, a empresa restaura o meio ambiente depois de um vazamento de efluentes.

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
As empresas descobriram que uma das formas de se tornarem competitivas está associado a fazer o bem, e aí devemos esquecer o conceito ultrapassado de filantropia e passarmos a visualizar o bem desenvolvido pelas empresas de forma abrangente, relacionado o compromisso com o ambiente que está inserido e o desenvolvimento da satisfação das partes interessadas.
Pelo apresentado podemos considerar que a Responsabilidade Social de Empresas é uma forma de gestão estratégica que vai muito além da obrigatoriedade legal e do marketing social, é na verdade o comprometimento permanente da empresa, em adotar um comportamento ético e contribuir para o desenvolvimento global da sociedade.

ABSTRACT
This article has for objective to understand the definition of corporate social responsibility. It shows the main definitions, the origin, and the importance of corporate social responsibility in the business strategic management.
Keywords: Social responsibility. Corporate social responsibility. Companies

REFERÊNCIAS
ASHLEY, Patrícia Almeida (Coord.). Ética e responsabilidade social. São Paulo: Saraiva, 2003.
CHERQUES, Hermano Roberto Thiry; Responsabilidade moral e identidade empresarialJaneiro; Revista de Administração Contemporânea – RAC , vol. 7, edição especial, 2003
CORREA, Lindanalva da V. P, et al. Responsabilidade social: voluntariado na Alumar – gestão da participação cidadã.  Monografia de conclusão de curso (graduação em administração, habilitação em análise de sistemas). São Luís: FAMA, 2004.
FUNDAÇÃO PRÊMIO NACIONAL DA QUALIDADE. Critérios de excelência. São Paulo: FPNQ, 2005.
GRAJEW, O. O que é Responsabilidade Social? In: Simpósio Nacional De Empresas E Responsabilidade Social, Ribeirão Preto, novembro/1999. Disponível em: www.ethos.org.br>. Acesso em: 25 de abr. 2005
INSTITUTO ETHOS. Responsabilidade social das empresas: contribuição das universidades. Vol 1 São Paulo: Peiropólis, 2002.
MELO NETO, Francisco Paulo de; FROES, César. Responsabilidade social e cidadania empresarial: a administração do terceiro setor. 2. ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002.
OLIVEIRA, José Antônio Puppim de (2005), "Uma Avaliação dos Balanços Sociais das 500 Maiores", Revista de Administração de Empresas - RAE – Eletrônica v. 4, n. 1, Art. 2, jan./jul.
SILVA, R. D. da O melhor caminho, para àquele que deseja trilhar o rumo da responsabilidade social e do marketing social. Monografia de Conclusão de Curso (Graduação em Administração de Empresas) – Departamento de Administração, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2001.
TORRES, Ciro. Capítulo 2. Responsabilidade social das empresas. In: Fórum Responsabilidade e balanço social: Coletânea de textos.  SESI, 2003.



Gerisval Alves Pessoa - Perfil do Autor:

Mestre em Administração (FGV/RJ). Especialista em Engenharia da Qualidade. Químico Industrial. Professor de graduação e pós-graduação. Auditor ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS 18001. Consultor em Gestão da Qualidade.

Inteligência Emocional



Inteligência Emocional - O que se ganha com isso?



"...capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e de gerir bem as emoções dentro de nós e nos nossos relacionamentos." (Goleman, 1998)
"[...] Identificar nossos próprios sentimentos e os dos outros [...]". A propósito, como você se comporta quando sai de casa para o trabalho e o trânsito está travado? Observar a própria fisionomia e a das outras pessoas nesse contexto é excelente exercício de avaliação da inteligência emocional. O que se vê, em geral, são expressões caídas, cenho franzido, olhar tedioso e para evidenciar o mau humor, basta levar aquela fechadinha... de imediato o vidro do carro desce, palavras de baixo calão são esbravejadas. Caso o outro indivíduo esteja na mesma sintonia, aquilo é motivo suficiente para a agressividade. Podemos pressupor, nesse caso, que a ausência de Inteligência Emocional afetará o desempenho pelo resto do dia.
Na década de noventa o tema Inteligência Emocional foi amplamente difundido por meio do livro de autoria de Daniel Goleman, apresentando estudos sobre as emoções e como elas movem as pessoas.
Segundo o autor, a I.E. é a maior responsável pelo sucesso ou insucesso dos indivíduos. Goleman, considerou que parte das situações vividas no ambiente de trabalho é envolvida por relacionamentos entre as pessoas. Diante disso, pessoas dotadas de qualidades de relacionamento humano, como afabilidade, compreensão e gentileza têm mais chances de serem bem sucedidos.
Para ele, a inteligência emocional está categorizada em cinco habilidades:
1.    Autoconhecimento Emocional - reconhecer as próprias emoções e sentimentos quando ocorrem;
2.    Controle Emocional - lidar com os próprios sentimentos, adequando-os a cada situação vivida;
3.    Auto motivação – dirigir as emoções a serviço de um objetivo ou realização pessoal;
4.    Reconhecimento de emoções em outras pessoas - reconhecer emoções no outro e empatia de sentimentos; e
5.    Habilidade em relacionamentos interpessoais - interação com outros indivíduos utilizando competências sociais.
As cinco categorias definidas pelo autor, apontam o quanto somos responsáveis pelos próprios comportamentos e resultados obtidos nas mais variadas áreas da vida e da profissão.
Em minha visão, dentre todas as emoções, a raiva, o medo e a ansiedade, são as mais danosas. Elas podem causar dores profundas. Normalmente, pessoas em estado emocional alterado agem ou reagem sem pensar nas consequências. Nota-se, no ambiente de trabalho, pessoas subordinadas evitando a dor ou a rejeição, numa forma de blindagem. Elas fogem em vez de enfrentarem emoções de seu superior hierárquico que possam afetar o falso bem-estar, em outras palavras por medo de perderem o emprego. O resultado desse comportamento é o acúmulo de mágoas, ressentimentos e a sensação de insatisfação pessoal.
Lideranças emocionalmente inteligentes, são hábeis em controlar as emoções, tornando-as úteis para estimular seus colaboradores a desempenharem suas atividades com entusiasmo e espírito de equipe. Também, possuem a capacidade de criar atmosfera favorável frente à diversidades. Isto porque experimentam as próprias emoções, sentem o reflexo delas em suas atitudes e assim dominam o ímpeto de agirem por instinto.
Um bom exemplo, é quando o líder tira proveito da emoção da raiva, usando o impulso natural dela para ser mais enfático e assertivo na gestão de conflitos, em vez de sair procurando culpados, acusando quem quer que seja pelo erro. Em consequência, o líder emocionalmente inteligente é admirado e respeitado por seus colaboradores.
A chave para adquirir essa competência é tomar consciência das emoções, reconhecer e acolher os sentimentos consequentes delas. É fundamental aprender a ter autocontrole e entender a reação de outras pessoas. Deve-se, ainda, avaliar os impactos de ações guiadas por impulso. Compreender que cada um é responsável por suas decisões.
Enfim, para ser líder emocionalmente inteligente, o primeiro passo é aceitar que todas as emoções lhe servem. O segundo, é mudar suas convicções a respeito delas. Entender que elas são importantes e valiosas no contexto apropriado. Com isso, até o comportamento no trânsito vai mudar, o indivíduo ampliará a capacidade de dominar suas emoções e obterá ganhos visíveis nos relacionamentos afetivos, profissionais e sociais.



Noscilene Santos - Perfil do Autor:
Noscilene Santos, Coach Internacional e palestrante
Mestra em Business Administration pela FCU-USA, Especialização em Gestão empresarial e bacharelados em Comunicação Social pela Faculdade Casper Líbero e Administração de empresas pelas Faculdades Oswaldo Cruz.
Certificação em Coaching Integrativo pelos institutos ICI e ECA, Generative Coaching com Robert Dilts e Coaching Sistêmico com Bernd Isert. Master practitioner e Trainer em Programação Neurolinguística.
Autora do Manual Prático de Coaching-ferramentas para potencializar competências de liderança e coautora do livro Ser Mais com PNL. Apresentadora do programa A Hora do Coaching - www.clictv.uol.com.br
Experiência profissional no mercado financeiro e em seguros.

Síndrome de Burnout



Síndrome de Burnout – Conhecer é a chave para não ter!


Nos dias de hoje muito tem se discutido sobre o stress nas organizações.
Como se esse tipo de distúrbio se assim podemos chamar acontecesse apenas nas grandes empresas.

Muito pouco ou quase nada se fala sobre a síndrome de Burnout dentro do universo das micro e pequenas empresas.

A Síndrome de Burnout é um distúrbio psíquico de caráter depressivo, precedido de esgotamento físico e mental intenso, definido por HerbertJ. Freudenberger como "(…) um estado de esgotamento físico e mental cuja causa está intimamente ligada à vida profissional".

Descrição
A síndrome de Burnout (do inglês to burn out, queimar por completo), também chamada de síndrome do esgotamento profissional, foi assim denominada pelo psicanalista nova-iorquino, Freudenberger, após constatá-la em si mesmo, no início dos anos [1970].
A dedicação exagerada à atividade profissional é uma característica marcante de Burnout, mas não a única. O desejo de ser o melhor e sempre demonstrar alto grau de desempenho é outra fase importante da síndrome: o portador de Burnout mede a autoestima pela capacidade de realização e sucesso profissional. O que tem início com satisfação e prazer, termina quando esse desempenho não é reconhecido. Nesse estágio, necessidade de se afirmar, o desejo de realização profissional se transforma em obstinação e compulsão.
Levando em consideração que, diferentemente dos empreendedores Americanos que empreendem por oportunidade, os brasileiros empreendem por necessidade, ou seja, obrigatoriamente o empreendimento tem que dar certo, já que dele sairá o sustento seu e de seus familiares.

A necessidade de manutenção do padrão de vida, dentro de um universo diferente do habitual pode gerar a síndrome de Burnout.


São doze os estágios de Burnout:
1). Necessidade de se afirmar
2). Dedicação intensificada – com predominância da necessidade de fazer tudo sozinho;
3). Descaso com as necessidades pessoais – comer, dormir, sair com os amigos começam a perder o sentido;
4). Recalque de conflitos – o portador percebe que algo não vai bem, mas não enfrenta o problema. É quando ocorrem as manifestações físicas;
5). Reinterpretação dos valores – isolamento, fuga dos conflitos. O que antes tinha valor sofre desvalorização: lazer, casa, amigos, e a única medida da autoestima é o trabalho;
6). Negação de problemas – nessa fase os outros são completamente desvalorizados e tidos como incapazes. Os contatos sociais são repelidos, cinismo e agressão são os sinais mais evidentes;
7). Recolhimento;
8). Mudanças evidentes de comportamento;
9). Despersonalização;
10). Vazio interior;
11). Depressão – marcas de indiferença, desesperança, exaustão. A vida perde o sentido;
12). E, finalmente, a síndrome do esgotamento profissional propriamente dita, que corresponde ao colapso físico e mental. Esse estágio é considerado de emergência e a ajuda médica e psicológica uma urgência.
Dentro destes doze estágios da síndrome de Burnout, podemos identificar muitas relações com o grande número de MPEs que por algum motivo fecham antes de completar seu primeiro ano de existência.

Necessidade de se afirmar, ou seja, tem que dar certo.

Dedicação intensificada – com predominância da necessidade de fazer tudo sozinho, dificuldade de delegar.

Descaso com as necessidades pessoais – comer, dormir, sair com os amigos começam a perder o sentido, viver para o trabalho e etc.





Fica o alerta sobre a Síndrome de Burnout.

 Conhecer é a chave para não ter!

CRIAÇÃO E OBJETIVO GERAL

Finalidade: este blog foi criado para facilitar a relação ensino-aprendizagem entre docente e discentes, assim como atualizar gestores e profissionais de gestão em novidades e inovações relativas ao tema.

OBJETIVO GERAL - orientar acadêmicos de Administração e Gestores sobre literatura atual e pregressa na área de GESTÃO/ADMINISTRAÇÃO.

Objetivos específicos
a) guiar o aluno para textos precisos e que contribuam para uma rápida absorção do assunto;

b) estimular o discente a realizar pesquisas e leituras via PC/NOTEBOOK/IPAD etc.: e

c) contribuir para a atualização de gestores públicos e privados sobre assuntos da Ciência da Administração.