terça-feira, 1 de outubro de 2013

CHIEKO AOKI - ATITUDE, HABILIDADE E CONHECIMENTO


Chieko Aoki, fundadora da rede de hotéis Blue Tree, fala sobre atitude, habilidade e conhecimento.


FALHAS QUE O EMPREENDEDOR NÃO DEVE COMETER - 10



Perder o foco
Peter Paiva, empreendedor especialista em sabonetes diferentes, diz que não se arrepende de nada do que fez, mas em alguns casos se deixou levar pela empolgação e não parou para colocar os pés no chão, para avaliar suas metas. "Muitas vezes, a gente perde tempo fazendo coisas enormes e maravilhosas, mas que não faziam parte da nossa meta, e isso pode influenciar no resultado final.”

Decidir crescer pelo caminho errado
Mesmo com o mercado de crédito ainda enfrentando problemas devido à crise de 2008 no Brasil, André Oliveira, fundador da Credfácil, não teve paciência e decidiu, no ano seguinte, lançar uma forte expansão da sua marca de crédito pessoal. A estratégia adotada, abrir franquias, não deu certo e o empresário passou então a acumular prejuízo por conta da iniciativa abrupta. Mas, apesar do fracasso e da situação adversa a ser superada, Oliveira deu a volta por cima, contratou uma consultoria para reformar sua estratégia de crescimento, investiu R$ 150 mil, e levou a empresa a ter quase 80 unidades, com faturamento de R$ 90 milhões no ano passado.
Não se preparar com agilidade
Raphael Levy, fundador da marca Fico, aponta a formação acadêmica como algo que poderia ter facilitado a administração dos negócios. "Eu queria surfar e já trabalhava. Não gostava muito de estudar. Mas vejo que fez falta. Não porque eu deixei de fazer alguma coisa, mas por ter levado mais tempo que os outros."
Trocar o trabalho pela família 
Vagner Lefort, um dos sócios da empresa de brinquedos Long Jump, lamenta o pouco contato com os filhos na infância. "Não dá para ser o rei dos brinquedos e continuar sendo o herói dos seus filhos", diz.
Não planejar a sucessão
Falta de planejamento para dar continuidade ao negócio é um problema que a família proprietária do Mercearia São Paulo vai enfrentar. “Nós já estamos cinquentões. Não tenho filhos, e a minha sobrinha, ainda é criança. Seria bom ter uma geração intermediária”, afirma Marcos Assi Benuthe, um dos donos.
Ter medo e não ter paixão
Cecilia Dale, fundadora da rede de lojas que leva o seu nome, tornou-se referência no segmento de decoração. Para ela, ter medo é um erro. "Medo é a pior doença que a pessoa pode ter, não deixa você crescer, é preciso brigar contra o medo.” Não ter paixão é outro problema, segundo a empresária. "(Paixão) É o que faz você atravessar todas as dificuldades. Eu adorava e adoro o que faço até hoje. Depois de 35 anos, a paixão é mesma", afirma.
Perder o pique
Marco Aurélio Raymundo, fundador da Mormaii, não aponta dificuldades ou erros pontuais nos seu negócio de cerca de 40 anos. "Só deu certo", diz. Mas ele ensina a fórmula para quem decidir testar. "As coisas foram dando certo porque nunca perdi o entusiasmo."
Incluir um produto destoante no portfólio 
Cássio Piccolo, fundador do Frangó, conta que incluir feijoada com samba na programação do restaurante não funcionou. Os frequentadores começaram a mudar e antigos clientes reclamaram. A experiência negativa serviu como aprendizado ao empresário. "Aceitar que não deu certo é o melhor a fazer. Um erro não pode virar uma questão pessoal. Isso pode prejudicar um negócio."
Trabalhar além da conta
Pascoal Ianonni, que comanda a Flexform, conta que trabalhar mais de 16 horas por dia fez com que ele ficasse doente, se afastasse do trabalho e adiasse o plano de expansão da empresa. O cansaço também fez o empresário ficar improdutivo. "O corpo precisa de equilíbrio para funcionar bem", diz.

Desistir (ou quase):
Alberto Saraiva, fundador do Habib's, trancou a faculdade para comandar a padaria do pai, que falecera, e quase desistiu da sua única fonte de renda na época. "A padaria era muito ruim, mal localizada, tinha concorrência, não tinha equipamento, nada disso", conta. A situação financeira do estabelecimento não melhorou e coube a Saraiva fechar as portas por conta de dívidas e problemas gerados pela estrutura precária. 
No último dia de funcionamento, ao se deslocar para o local em um táxi, ouviu do motorista exatamente a mesma frase que ouvia de seu pai, quando prestava vestibular para tentar cursar medicina. "Não desista filho. Continue a lutar que você vai vencer." O empresário não esqueceu do conselho e construiu uma rede de restaurantes que chega a atender mais de 220 milhões de clientes em um ano.

UNIVERSALIZAÇÃO DO SIMPLES NACIONAL

O governo pretende universalizar o Simples Nacional e adotar a classificação pelo porte da empresa, e não pela atividade, para permitir seu ingresso no regime unificado de tributos. O ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, espera que a medida seja aprovada até o fim do ano pelo Congresso Nacional. Em até 12 meses, Afif ainda pretende colocar em prática um processo único para abertura e encerramento de empresas.


Werther Santana/Estadão

NIKE - INOVAÇÃO PREMIADA



A revista americana Fast Company divulgou uma lista com as 50 empresas mais inovadoras do mundo no ano passado. A Nike ficou em primeiro lugar e foi seguida por: Amazon, Square, Splunk, Fab, Uber, Sproxil, Pinterest, Safaricom e Target. Marcas importantes como Google, Apple, Coca-Cola e Samsung ficaram, respectivamente, em 11º, 13º, 14º e 17º lugar no ranking.
A fabricante de artigos esportivos Nike conseguiu o primeiro lugar da lista principalmente graças a dois lançamentos de 2012. Um deles é a pulseira eletrônica FuelBand, que serve como sensor para medir todos os movimentos de uma pessoa durante suas atividades diárias, mostrando dados como os passos dados e as calorias queimadas. O dispositivo, que é vendido por US$ 150, ganhou elogios por seu design elegante e uma interface limpa. O outro lançamento citado foi o tênis Flyknit Racer, que, segundo a publicação americana, é mais sustentável e pode reduzir os custos de produção da empresa a longo prazo.
A rede social de compartilhamento de fotos Pinterest está entre as 10 mais inovadoras e a revista Fast Company ressaltou que o Facebook e Twitter ficaram de fora do ranking por não terem criado inovações que merecessem ser celebradas em 2012. A revista afirmou que, no ano passado, nenhuma das empresas apresentou ideias originais dignas de comemoração.

APPLE E COCA-COLA... RANKING MUNDIAL



Depois de 13 anos à frente do ranking de marca mais famosa do mundo, a Coca-Cola perdeu sua posição para a Apple, no estudo da Interbrand sobre o valor das marcas corporativas. O Google ficou em segundo lugar, mas vem crescendo rapidamente, segundo o site “CNET”.
Em 2000, a Interbrand avaliou a marca Coca-Cola como a mais notável. Hoje, porém, a marca do famoso refrigerante vale “apenas” US$ 79,2 bilhões, enquanto a da Apple vale US$ 98,3 bilhões e a do Google, US$ 93,3 bilhões.
A Interbrand baseia a sua avaliação em uma combinação de desempenho financeiro da empresa, seu papel de influenciar as escolhas dos consumidores, e como a marca permite que a uma empresa cobrar preços premium e entregar lucros.
Mas nem todos se saíram bem no mundo da tecnologia. Com a Samsung subindo do nono para o oito lugar, com um valor de marca aumentando em 20%, a Intel foi para nono, com queda de 5%.
A vitória da Apple no ranking da Interbrand foi bastante representativa. Afinal, a empresa ocupava o 36º lugar no primeiro estudo da empresa.
Eis a lista das dez mais valiosas marcas globais: Apple, Google, Coca-Cola, IBM, Microsoft, General Electric, McDonald's, Samsung, Intel e Toyota.